Pesa-me o coração saber que muito perto de nós ainda há considerável desprezo e descaso em relação à liturgia.
Vele dizer que a liturgia fora instituída por Deus, Nosso Pai, desde o tempo veterotestamentário, e é Ele o Liturgo Perfeito do qual tudo procede.
O ser humano não tem o direito de tomar para si a liturgia e dela se utilizar para o que lhe convier apenas, pois assim retira-se Deus do centro e todo o culto cristão, em absoluto, é em vão. A liturgia possui o caráter restaurador e substancial na aproximação entre Deus e Seus filhos.
Enquanto cerimoniário e catequista, amante da liturgia, o fardo torna-se mais pesado quando o esforço para o ensino daquilo que realmente edifica é sufocado pelas influências que em nada se equivalem àquilo elencado, sob o impulso do Espírito Santo, pela nossa Santa Igreja, e que acaba por esfacelar o símbolo verdadeiro incutido em toda liturgia.
Nossa fé não é volátil, mas sólida. Nossa fé é fundamentada pela Sagrada Escritura, bem como pela tradição de séculos através de documentos escrito por homens e mulheres nos mais diversos tempos, com o mister objetivo de apresentar a todos a extensão da amor de Cristo pelos meios que nos são possíveis - um deles a liturgia.
Não sufoquemos a liturgia, não queiramos fazer dela parte descartável do culto cristão, tampouco negligenciá-la afirmando ser uma forma de humildade, a humildade constitui significado substancialmente diferente da omissão à liturgia. Deturpar a liturgia não significa humildade, senão soberba, quando da crença de que somos suficientemente bons para fazermos aquilo que queremos.
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