terça-feira, 26 de janeiro de 2016

PRINCÍPIOS NÃO SE MUDAM

Ao passo que vamos crescendo, descobrindo o mundo, suas esperanças, e seus desalentos, construímos nossos princípios, ora adquiridos pela educação dos pais, ora pela fé, ora entendidos como sendo necessário para nosso convívio em sociedade. O fato é que estes princípios permearão o nosso modo de viver, determinarão nossas escolhas, nos darão uma perspectiva de vida adversa daquela que nós tínhamos se não nos apropriássemos desses princípios que ora temos - sim parece óbvio! Não obstante, o que ainda é obscuro para grande parte das pessoas é que esses PRINCÍPIOS agregados ao nosso caráter - este, sendo a forma constante de viver e que é inerente a cada indivíduo - NÃO SE MUDAM, nos constituem, nos fazem ser quem somos, como somos, com uma finalidade de vida, pelo simples e exclusivo fato de serem PRINCÍPIOS.
© Domínio Público                    
     Posso me deparar, como já ocorreu, com outra forma de pensar em que sou indagado: os tempos mudam, e com eles mudam seus princípios. A sociedade é dinâmica, não estática. Os valores, (ou princípios) que tinham muitos povos antigos, não necessariamente se aplicam hodiernamente. Como pensar que os princípios não mudam? Com alegria respondo: Ledo engano. O que se muda de povo para povo, de época para época, é a moral. Princípios são princípios, são inerentes ao ser, nos caracterizam, são nossa própria face, uma vez mudados, degredados de  nosso ser, a única certeza que pode-se ter é a de que estes NÃO ERAM PRINCÍPIOS. A isto você pode chamar de qualquer outra coisa, menos de princípios, pois o princípio torna-se inerente ao ser. Se lhe pode ser modificado facilmente tenha certeza de que princípio não era.


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